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O Crucifixo era outrora coroado por um tondo com a figura do Pai, provavelmente em gesto de benção. Em 4 de novembro de 1966 uma súbita enchente do rio Arno devastou parte do patrimônio cultural florentino. Por se encontrar no Museo dell´Opera di Santa Croce, próximo às margens do rio, o Crucifixo de Santa Croce conta-se entre as vítimas mais irreparavelmente atingidas pela enchente. Publica-se aqui a única foto a cores (Scala) anterior a 1966.
Marco decisivo na história da arte italiana do último terço do século XIII, o Crucifixo de Santa Croce de Cimabue (1240c.-1302) foi pintado para a igreja franciscana de Santa Croce, em Florença e manteve-se desde sempre in situ, sendo trasladado para o contíguo Museu da basílica apenas no século XX.
A desenvoltura e unidade anatômicas, bem como o sofisticado claro-escuro do Crucifixo de Santa Croce contrastam com o do Crucifixo da igreja de San Domenico de Arezzo*, no qual Cimabue se mostra ainda mais marcado pelo grafismo “expressionista” e pelo luminismo metálico das carnações dos Crucifixos de matriz bizantina – matriz tanto mais fortemente implantada na Itália após o saque de Constantinopla pelo cruzados em 1204.
O Crucifixo de Santa Croce é atribuído a Cimabue já por Albertini (1510). Giorgio Vasari não o menciona na primeira edição de sua “Vida de Cimabue”, em 1550. Inclui-o, entretanto, na segunda edição (1568), situando-o anteriormente às suas obras para os franciscanos de Pisa:
Essendo dopo quest´opera richiamato Cimabue dallo stesso guardiano ch´e´ gl´aveva fatto l´opere di S. Croce, gli fece un Crocifisso grande in legno che ancora oggi si vede in chiesa; la quale opera fu cagione, parendo al guardiano esser stato servito bene, ch´e´ lo conducesse in S. Francesco di Pisa loro convento a fare in una tavola un S. Francesco, che fu da que´ popoli tenuto cosa rarissima, conoscendosi in esso un certo che più di bontà, e nell´aria della testa e nelle pieghe de´ panni, che nella maniera greca non era stata usata insin allora da chi aveva alcuna cosa lavorato non pur in Pisa, ma in tutta Italia.
“Sendo após essa obra chamado pelo mesmo administrador a quem ele havia feito as obras de S. Croce, Cimabue fez-lhe um Crucifixo grande de madeira que ainda hoje se vê na igreja. Esta obra motivou o administrador, que se sentiu bem servido por Cimabue, a recomendá-lo ao convento.
Por enquanto são feitos nos tamanhos padrão: foto de uma página inteira (A4), 200x250mm, 130x120mm e 90x130mm. Lembrando que todos ícones podem estar em tamanhos maiores do padrão, isso devido a dimensão de cada modelo, sendo esses em formato: quadrado, retângulo, com detalhes em recorte e até redondo.
Marco decisivo na história da arte italiana do último terço do século XIII, o Crucifixo de Santa Croce de Cimabue (1240c.-1302) foi pintado para a igreja franciscana de Santa Croce, em Florença e manteve-se desde sempre in situ, sendo trasladado para o contíguo Museu da basílica apenas no século XX.
A desenvoltura e unidade anatômicas, bem como o sofisticado claro-escuro do Crucifixo de Santa Croce contrastam com o do Crucifixo da igreja de San Domenico de Arezzo*, no qual Cimabue se mostra ainda mais marcado pelo grafismo “expressionista” e pelo luminismo metálico das carnações dos Crucifixos de matriz bizantina – matriz tanto mais fortemente implantada na Itália após o saque de Constantinopla pelo cruzados em 1204.
O Crucifixo de Santa Croce é atribuído a Cimabue já por Albertini (1510). Giorgio Vasari não o menciona na primeira edição de sua “Vida de Cimabue”, em 1550. Inclui-o, entretanto, na segunda edição (1568), situando-o anteriormente às suas obras para os franciscanos de Pisa:
Essendo dopo quest´opera richiamato Cimabue dallo stesso guardiano ch´e´ gl´aveva fatto l´opere di S. Croce, gli fece un Crocifisso grande in legno che ancora oggi si vede in chiesa; la quale opera fu cagione, parendo al guardiano esser stato servito bene, ch´e´ lo conducesse in S. Francesco di Pisa loro convento a fare in una tavola un S. Francesco, che fu da que´ popoli tenuto cosa rarissima, conoscendosi in esso un certo che più di bontà, e nell´aria della testa e nelle pieghe de´ panni, che nella maniera greca non era stata usata insin allora da chi aveva alcuna cosa lavorato non pur in Pisa, ma in tutta Italia.
“Sendo após essa obra chamado pelo mesmo administrador a quem ele havia feito as obras de S. Croce, Cimabue fez-lhe um Crucifixo grande de madeira que ainda hoje se vê na igreja. Esta obra motivou o administrador, que se sentiu bem servido por Cimabue, a recomendá-lo ao convento.
Por enquanto são feitos nos tamanhos padrão: foto de uma página inteira (A4), 200x250mm, 130x120mm e 90x130mm. Lembrando que todos ícones podem estar em tamanhos maiores do padrão, isso devido a dimensão de cada modelo, sendo esses em formato: quadrado, retângulo, com detalhes em recorte e até redondo.