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Um tríptico é, geralmente, um conjunto de três pinturas unidas por uma moldura tríplice (dando o aspecto de serem uma obra), ou somente três pinturas juntas formando uma única imagem. Considerada uma criação cristã, é atualmente não somente utilizado em quadros devocionais, pois, muitos artistas usam principalmente em pequenas coleções.

A pintura do meio é comumente a maior e ladeada por duas menores relacionadas, formando um painel completo, porém existem também painéis com o mesmo tamanho nas três pinturas. A forma também pode ser usada para pingentes de joalheira.

Existem trípticos dobráveis e outros completamente rígidos. Os dobráveis, são na verdade um painel com duas portas (uma de cada lado), que podem fechar escondendo assim as três imagens, semelhante a um oratório, feito por sinal para pinturas pequenas ou leves (acima um exemplo de tríptico dobrável). Os rígidos são utilizados mais para serem colocadas obras grandes que não devem ser movimentadas devido ao seu peso ou somente pinturas pesadas.

Apesar da conexão com o formato artístico, o termo pode, às vezes, ser usado mais comumente como conotação para qualquer coisa de três partes, particularmente se for uma integração para uma única unidade.

A forma do tríptico surge da arte cristã primitiva e foi um formato padrão popular para pinturas de altar da Idade Média em diante. Sua faixa geográfica era das igrejas bizantinas orientais para as igrejas celtas no ocidente. Pintores renascentistas como Hans Memling e Hieronymus Bosch usaram o formato. Os escultores também o usaram. A forma do tríptico também permitiu uma facilidade de transporte.

Do período gótico em diante, tanto na Europa como em outros lugares, retábulos em igrejas e catedrais eram muitas vezes em tríptico. Uma dessas catedrais com um tríptico de retábulo é a Catedral de Llandaff. A Catedral de Nossa Senhora em Antuérpia, na Bélgica, contém dois exemplos de Rubens, e Notre Dame de Paris é outro exemplo do uso do tríptico em arquitetura. Pode-se também ver a forma ecoada pela estrutura de muitos vitrais de vitrais eclesiásticos. Embora fortemente identificado como uma forma de retábulo, trípticos fora desse contexto foram criados, alguns dos exemplos mais conhecidos das obras são de Hieronymus Bosch, Max Beckmann e Francis Bacon.