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Ícone - Santa Natália de Nicomedia e Santo Adriano II
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Adriano era membro da guarda pretoriana do imperador Galério (r. 293–311), segundo registros lendários e não verificados preservados em grego e latim. Em certa ocasião, esteve presente no julgamento e tortura de 22 cristão em Nicomédia. Diz-se que ficou tão abismado com a resiliência dos torturados que decidiu declarar-se cristão em público, apesar de não ser batizado. Sua esposa Natália, com quem estava casado há 13 meses, foi informada do ocorrido e visitou na prisão, onde beijou suas correntes e tratou-o. Ele a mandou para casa, prometendo mantê-la informada. Quando soube que ia ser morto, pagou ao guarda da prisão para deixá-lo ir cumprimentar sua esposa, mas quando o viu, pensando que havia negado sua fé, ela bateu a porta na sua cara. Ele explicou que os outros prisioneiros haviam sido feitos reféns até ele retornar e voltaram juntos à prisão.

Natália vendou os ferimentos dos prisioneiros e cuidou deles por uma semana. Adriano foi levado perante o imperador, mas recusou-se a sacrificar aos ídolos, depois foi chicoteado e levado à sua cela. Outras mulheres seguiram o exemplo de Natália, mas Galiano impediu que entrassem. Então Natália cortou o cabelo, vestiu-se como homem e entrou. Quanto a sua execução, as fontes divergem. Segundo uma versão, seu corpo foi quebrado e então jogado no fogo; noutra, seu corpo foi quebrado com uma bigorna e então decapitado, morrendo nos braços de Natália; numa terceira, após ser quebrado, seu corpo foi jogado ao fogo e Natália teve que ser impedida de se jogar nas chamas. Na última versão, diz-se que uma tempestade apagou o fogo, permitindo aos cristãos recolherem os restos mortais dele e dos outros mártires. Sua morte foi datada em 303, 304 e 306. Alguns autores modernos consideram que houve mais de um mártir de nome Adriano na Nicomédia, este martirizado sob Galério e outro sob Licínio (r. 308–324).

Alguns versões colocam que os cristãos levaram seus restos mortais para Argirópolis, no Bósforo, perto de Bizâncio, e que Natália foi para lá com a mão do marido que recuperara; noutra versão, foi a própria que levou seus restos para Argirópolis antes de serem transladados à Igreja de Santo Adriano no Fórum, no Fórum Romano, em Roma. Quando Natália morreu, foi sepultada junto do marido. A translação de seu corpo é celebrada em 8 de setembro. O Martirológio Romano menciona-o em 4 de março e 26 de agosto, a mesma data no Menaion. Natália é celebrada consigo em 8 de setembro e 1 de dezembro. Adriano é geralmente representado armado, com uma bigorna em suas mãos ou pés. Seu culto é muito forte em Flandres, Alemanha e norte da França.

Por enquanto são feitos nos tamanhos padrão: foto de uma página inteira (A4), 200x250mm, 130x120mm e 90x130mm.Lembrando que todos ícones podem estar em tamanhos maiores do padrão, isso devido a dimensão de cada modelo, sendo esses em formato: quadrado, retângulo, com detalhes em recorte e até redondo.